sexta-feira, 30 de julho de 2010

Joao e Maria



olhei pra trás e vi que havia feito o certo. 
eu havia marcado meu caminho com pedrinhas brancas e brilhantes, 
não mais com pedaços de pão. 
o caminho estava bem denso, a mata fechada e escura me amedrontava. 
Mas eu precisava seguir em frente. precisava ver até onde aquilo ia dar. 
Encontrei uma casa, pensei que fosse um novo lar para depositar meus anseios. 
mas não.
vestida de belas caras, com varios nomes, minha derrocada veio disfarçada para mostrar o quanto era fraco. 
sim, eu era fraco. 
e estava sozinho. 
tive que correr.
a saída, o caminho de volta estava cada vez mais longe. cada vez de mais dificil acesso. 
então procurei alguem. 
pedi ajuda e ouvi voce.
não via, não tocava, mas sentia.
a distancia não foi impecilho para voce ser meu guia, minha bussola até encontrar o caminho de pedras brilhantes e voltar para aquilo que deixei. aqueles que deixei.





Voltar, tomar o caminho de casa, desistir de um sonho. nada disso é facil. muito menos indolor a custa da decisão. parar? quando é o momento de oferecer rendição? render o orgulho. admitir que foi derrotado. 
"sábio não é aquele que contabiliza as vitórias, mas sim aquele que aprende com as derrotas."

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